sexta-feira, março 16, 2018

Bons militantes DEVEM restaurar a imagem do partido



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Resultado de imagem para fRELIMO TANZANIAQuando um partido político no poder permite o sequestro do Estado por cretinos, para benefício próprio e sem consequência, condena-se ao abandono pelo povo, pois passar a ser visto por este como um cartel de máfia. Infelizmente, as lideranças do meu partido de coração, a FRELIMO, depois de Samora Machel, transformaram-no num cartel de máfia. E aqui não sei se Filipe Nyusi pode ser melhor que Joaquim Chissano e Armando Guebuza—se bem que até pode ser, querendo fazer diferença, pois há espaço e tempo para isso, qual demonstrou o XI Congresso.
Resultado de imagem para fRELIMO TANZANIASim, quando para se ser membro de um órgão do partido é preciso ser seguidista ou endinheirado, filho, nora, sobrinho(a), afilhado(a) ou concubina do dirigente de órgão do Partido ou do veterano da luta de libertação nacional com nome sonante, então o partido deixa de ser uma organização política para servir um povo e passa a ser um cartel que se serve do povo em benefício próprio, dos seus membros e militantes. Tenho comigo que esta é a razão que faz com que o povo prefira mudança a todo o custo, mesmo se essa mudança não garante a melhoria da sua condição de vida. Tal é o desespero do povo moçambicano na actualidade! Basta ser da FRELIMO para ser tido como corrupto, malandro, ladrão e arrogante, ainda que se seja um cidadão honesto, íntegro e patriota.
Eu estou aqui para dizer que na FRELIMO militam muitos moçambicanos—homens e mulheres—honestos, íntegros e patriotas, que entretanto estão votados ao desprezo por não concordarem com comportamentos desviantes de alguns dos seus correlegionários ora nos órgãos de direcção do partido. Esses militantes honestos, íntegros e patriotas, ao aceitarem passivamente a sua relegação ao desprezo, estão a trair a causa do partido FRELIMO e do povo moçambicano. Isso mesmo. Não estão a ser melhores que aqueles seus correlegionários com comportamentos desviantes, que são abertamente traidores da causa da FRELIMO e do povo de Moçambique. Esta situação tem que mudar, porque todos sabemos que nenhum outro partido político moçambicano pode, actualmente, ser alternativa segura à FRELIMO para governar Moçambique.
Resultado de imagem para fRELIMO TANZANIAEm de aceitarem passivamente a sua relegação ao desprezo por malandros, os bons militantes da FRELIMO têm a responsabilidade de resgatar o seu ideal partido, que servir o povo de Moçambique da melhor maneira possível, defendendo a independência e a integridade de Moçambique e mobilizando o seu povo para engajar no trabalho produtivo honesto pela sua prosperidade. Esta responsabilidade deve ser exercida quer dentro quer fora dos órgãos do partido. Não há outra fórmula para sanear ideologicamente a FRELIMO e resgatar o seu ideal, que não seja os seus bons militantes chamarem à razão os malandros, denunciando-os aberta e publicamente, chamando pelos próprios os comportamentos desviantes desses malandros, e exigindo que os mesmos sejam responsabilizados pelos desmandos que cometeram ao serviço do Estado. A FRELIMO não deve continuar a permitir-se ser tida como um cartel de máfia por conta desses malandros que infestam o partido por dentro.
Acção!
Imagem relacionadaPor ser verdade, diga-se, por exemplo, que Alberto Chipande e Raimundo Pachinuapa já não têm discurso que cative as massas. Quando eles falam publicamente, a massa jovem fica irritada, porque eles não transmitem mensagens de interesse para a juventude. Logo, a sua continuidade na Comissão Política da FRELIMO já não faz bem para a imagem do partido, mormente porque os seus nomes estão associados a negócios que hostilizam populações em Cabo Delgado. Eles estariam bem como ansiãos do partido, sem assento nos órgãos centrais. Insistirem em continuar nestes órgãos só contribui para a descredibilização da seriedade dos mesmos e da FRELIMO. Este é apenas um exemplo do que os bons militantes DEVEM dizer aberta e publicamente, para restaurar a boa imagem do partido no seio do povo. Outros exemplos existem...
Eu disse.
Palavra d'honra!
(J.Julio Cumbana in facebook)

MPLA: ZEDÚ & JALÓ



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O ex-chefe de Estado angolano reconheceu esta semana, durante uma reunião da cúpula do MPLA, que poderá abandonar a presidência do partido, cargo que tinha prometido abandonar antes do fim deste ano. A declaração de que poderá fazê-lo em breve foi feita depois de Roberto de Almeida, um dos subscritores de um abaixo assinado contra a sua permanência à frente do MPLA, ter exigido o fim imediato da bicefalia política: João Lourenço é o Presidente da República e Eduardo dos Santos o líder do partido que governa o país - e que até recentemente era automaticamente o chefe do Estado. “Se quiserem que eu saia, eu saio já!” – disse, visivelmente incomodado, o líder do MPLA, em reação à corrente de vozes que, no seio do partido, pretendem vê-lo afastado da vida política.

Os factos de maior destaque da ultima Reunião do Bureau Politico  do MPLA ocorrida na ultima segunda-feira,12 de Março de 2018.

Resultado de imagem para rui falcao angolaOra, na sequência da apresentação dos temas propostos para a reunião pelo Presidente do partido, o Eng. José Eduardo dos Santos, e após as primeiras intervenções, eis que Rui Falcão pede um ponto de ordem. 
Tendo num tom de elevada fúria e valentia contra JES dito o seguinte:
"Me fizeram sair da minha província, abandonando tarefas imediatas, para discutir isso?! Não é isso que temos que discutir, Cda. Presidente, nós temos que discutir aqui sobre a bicefalia. Então lá fora toda a gente fala da bicefalia e nós aqui não falamos dela?! O Camarada Presidente tem que dizer quando é que vai deixar a presidência do partido ao Camarada João Lourenço!".

Resultado de imagem para Dino MatrossNa ressaca da intervenção de Rui Falcão, seguiu-se outro pedido de intervenção tendo a testa Dino Matross que tomando da palavra disse o seguinte :
 "Concordo plenamente com o Camarada Rui Falcão! O Camarada Presidente Eduardo dos Santos tem que nos dizer quando é que vai sair da liderança do partido, já está na hora da marcação do Congresso Extraordinário!"

Resultado de imagem para Roberto de AlmeidaUm outro dinossauro do partido não se fez rogado, Roberto de Almeida em jeito de machadada final disse que "Em vez de voltarmos aqui na sexta-feira para falar de assuntos sem importância, temos de vir aqui para o Cda. Presidente marcar a data do Congresso que decidirá sobre a sua saída!".

Diante de um ambiente de pressao, José Eduardo dos Santos reagiu:
"Meus camaradas temos que agir com muita calma no tratamento desse assunto... Desde já, quero dizer ao camarada Roberto de Almeida que não esperava isso de si... No entanto, não poderei estar presente na reunião de sexta-feira e delegarei poderes para o Secretário Geral do partido presidir a referida reunião..." 

Na mesma senda dos demais camaradas que lhe antecederam, desta vez quem não deixou JES terminar de falar foi o próprio Presidente da República , João Lourenço:
"Porquê o Secretário Geral, se eu estou aqui e na hierarquia do partido o Vice-presidente está acima do SG?!" 
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JES se explica: "Há um entendimento no partido de que o Cda. JL, enquanto PR, tem muitas preocupações a nível do Estado e preferimos liberta-lo das tarefas partidárias..." 

Em seguida, ergueu-se um alvoroço na sala e em coro Dino Matross e Roberto de Almeida se fizeram ouvir "Camarada Presidente Dos Santos, a justificação levantada pelo Senhor não passa de um falso problema, dado que no seu tempo, enquanto Presidente do País sempre foi assim! Entregue portanto a presidência do partido ao Camarada João Lourenço. Pelos vistos o Camarada Presidente quer manter a qualquer custo a indefinição por muito tempo". 
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De seguida, João Lourenço diz num tom extremamente autoritário diz:
 "Está decidido, na quinta-feira estaremos aqui e vou presidir a reunião para definir a data do Congresso Extraordinário".

Com estas palavras, e sob aplausos e muitas manifestações de alívio, terminava a reunião. Dizem os presentes que o ex-presidente Jose Eduardo dos Santos só não teve um treco porque enfim...
Pelos factos acima, a ver vamos qual será o desfecho da próxima Reunião do Núcleo Duro do MPLA.
Em certos meios receia-se que este ambiente possa vir a levar o antigo Presidente a condicionar o abandono definitivo da liderança do MPLA a uma solução negociada que coloque os filhos a salvo de qualquer decisão judicial.